terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Galos de Barcelos

Palácio do Deão, Quepém, Goa


Bairro de São Tomé, Pangim

Vou tirando fotos aos Galos de Barcelos que encontro espalhados pelo mundo em honra de uma amiga minha conterrânea do dito bicho. Garanto-vos que se encontram estas criaturas nos sítios mais improváveis...

Caldo Verde + Bebinca



Vou coleccionando algumas experiências gastronómicas invulgares por aí.

Desta vez é um caldo Verde em Pangim! Com bebinca de sobremesa...

Clichê III


Ainda não consegui perceber se na Índia a recolha do lixo é um bom ou um mau negócio...

Mahatma Gandhi

Exterior da Mani Bhavan
Interior da Mani Bhavan
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A Mani Bhavan é o local onde Mahatma Gandhi se alojava sempre que passava por Bombaim.
Gandhi destaca-se por ter sempre defendido os seus ideais políticos sem recorrer à violência. O que é admirável. Quase nem parece humano...

A Metrópole da Roupa Branca


Se por cá existiu em tempos uma Aldeia da Roupa Branca, Bombaim poderia muito bem ser a Metrópole da Roupa Branca.

Mas em lugar da Beatriz Costa, na Lavandaria Municipal de Mahalaxmi trabalham cerca de 5.000 homens...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Voltar à narrativa

Vamos lá passar da Colecção Berardo para a Índia de novo...

Colecção Berardo



Provando que o tempo e o espaço são conceitos relativos, façamos um corte nesta série.

Passemos então para Belém, em Lisboa, a data é 10 de Fevereiro de 2008.


Entrada gratuita. Aberto todos os dias até às 19h, às Sextas-feiras até às 22h. Visitas guiadas à colecção de duas em duas horas, conduzidas por bons guias. Várias visitas guiadas temáticas durante o fim-de-semana. Colecções reorganizadas regularmente.

O museu está cheio de gente.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Cães e gatos



Por cá, nas ruas, temos cães e gatos. Na Índia não fazem por menos: macacos e vacas.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Invasões de cor


A cor, as cores, estão presentes por todo o lado na Índia. Muitas. Uma imagem muito forte são os bandos de mulheres, vestidas com saris, de cores infinitas, que alegram a paisagem.

Clichês II

Camarata à porta da Estação Central de Bombaim


Camarata no interior da Estação Central de Bombaim

Uma das imagens que mais choca em Bombaim é a das pessoas a dormir ao relento. Aos milhares. Muitos, muitos milhares. À medida que a noite cai os passeios das ruas e as bermas das estradas vão começando a encher-se de colchões improvisados que formam uma camarata contínua, imensa, sem portas, sem janelas, sem paredes e sem telhado. Sem casa de banho. Sem nada. Muitos vivem em barracas. Muitos outros vivem numa imensa não-casa.

Clichês I

Comboio circulando razoavelmente cheio... e de portas abertas!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Autocarro de dois andares



Ele há autocarros pequenos, grandes, articulados, panorâmicos, a gás, a biodiesel, até a hidrogénio! Mas por que raio acabaram com os autocarros de dois andares em Lisboa e no Porto? Ah?

O Phileas Fogg deve ter estado aqui!

Chhatrapati Shivaji Terminus
(anteriormente Victoria Terminus)
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Por dentro é um autêntico destroço, e serve de camarata a alguns dos milhões de indigentes que vivem em Bombaim, mas por fora mantém a imponência. Pelo menos nas fotos fica bem…
Além do museu e da estação há mais sítios baptizados Chhatrapati Shivaji. Quem quiser saber mais é clicar AQUI.

O próprio Museu já é um Museu!


Chhatrapati Shivaji Maharaj Museum
(anteriormente Prince of Wales Museum of Western Índia)


Já viveu dias melhores mas a colecção tem peças muito interessantes. O audioguia, pelo menos a versão em espanhol argentino, é uma agradável surpresa.

A Volta ao Mundo em 80 dias

Relvado no centro de Bombaim - Vai um joguinho de críquete?
Ao fundo, a Universidade de Bombaim


Rua no centro de Bombaim



Sempre associei Bombaim (e Calcutá) à “Volta ao mundo em 80 dias”, de maneira que andava pelas ruas à espera de esbarrar no senhor Phileas Fogg.

Não encontrei Sir Phileas Fogg, claro está, nem o seu mordomo Passepartout, nem mesmo o inspector Fix, mas o cenário permanecia montado. O centro de Bombaim recorda-me Londres: a arquitectura vitoriana, a disposição das ruas, os circles, os grandes parques relvados, os autocarros de dois andares …

Uma Londres tropical e um pouco mais parda, é certo – tudo tem um ar degradado e poeirento. Mas um sítio com algum charme. Basta mudar as lentes…

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Só a primeira é que custa...


À chegada ao aeroporto de Bombaim, dirijo-me ao guichê dos táxis.


Perguntam-me se quero um carro com ou sem ar condicionado.


Será que não tenho cara de quem tem dinheiro para pagar um táxi com ar condicionado, pergunto-me eu agora?


- Sem ar condicionado!, respondi, afinal estavam 20 e poucos graus.


O parque de estacionamento era enorme, mas rapidamente percebemos o que nos ia acontecer. Ali, só havia carros de um modelo.


E cabemos aí os quatro? E as malas? Lá fomos nós, às três ou quatro da manhã, numa viagem louca, cruzando as vias rápidas a uns alucinantes 50 km/hora, numa carripana apertadinha, com uns bancos duros que se fartam, cabeça a bater no tecto, ombros esborrachados uns contra os outros, pés quentes do motor sobreaquecido, com as malas no tejadilho, em direcção ao hotel de cinco estrelas...